BB, Bradesco e Itaú anunciam queda nos juros após corte na Selic

A taxa básica da economia teve seu quarto corte seguido na noite desta quarta-feira (22), indo de 13% para 12,25% ao mês, o menor nível em dois anos

São Paulo – Banco do Brasil, Itaú e Bradesco pegaram carona no anúncio do Comitê de Política Monetária (Copom) sobre a redução de 0,75 ponto percentual na Selic, e também divulgaram queda em seus juros. A taxa básica da economia teve seu quarto corte seguido na noite desta quarta-feira (22), indo de 13% para 12,25% ao mês, o menor nível em dois anos.

Itaú

Itaú decidiu repassar o corte integral da Selic, de 0,75 ponto, tanto para pessoas físicas quanto para jurídicas. Segundo a instituição, a redução será estendida a todos os clientes que utilizam as linhas de empréstimo pessoal, cheque especial, cartão de crédito e financiamento de veículos.

Para as micro e pequenas empresas, houve corte nas taxas do cheque especial, capital de giro e contas garantidas.

Banco do Brasil

No caso do Bando do Brasil, a taxa mínima do cheque especial para pessoa física passa de 4,42% ao mês para 4,36% enquanto a máxima vai de 12,95% ao mês para 12,89%.

No crédito imobiliário, as linhas contempladas pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH), a taxa mínima passa de 11,29% ao ano para 10,80% ao ano e a máxima de 11,49% para 11,00%.

Já para a linha crédito hipotecário (CH) do banco, o juro mínimo passa de 12,29% para 11,80% ao ano e o máximo de 12,51% para 12,02%.

Do lado das empresas, o BB reduziu os juros do cheque ouro empresarial de 8,47% ao mês para 8,43% a taxa mínima e de 13,64% ao mês para 13,60% a máxima. A linha giro rápido teve idênticos cortes.

Bradesco

Na linha de crédito pessoal do Bradesco, por sua vez, a taxa mínima foi reduzida de 1,89% para 1,83% por mês, enquanto a máxima passou de 7,72% para 7,66% mensais.

Já para empresas, a menor taxa da linha de capital de giro sai de 3,49% para 3,43% ao mês, enquanto a máxima vai de 6,95% para 6,89%

As novas taxas do Bradesco e do Banco do Brasil valem a partir de 1º de março.

Fonte: Exame.com