Setor de serviços cai 2,8% em 2017

Em dezembro do ano passado, o setor de serviços cresceu 1,3% em relação a novembro.

O setor de serviços acumulou queda de 2,8% em 2017, apesar de ter crescido 1,3% em dezembro ante novembro. A receita nominal (desconsiderada a inflação) cresceu 2,5% no ano. Os números foram divulgados nesta sexta-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e já consideram ajustes sazonais.

Na comparação anual, o volume do setor cresceu 0,5% em dezembro, interrompendo uma série de 32 resultados negativos. Essa série não considera ajustes sazonais.

Entre os grandes segmentos, no ano cresceram apenas os serviços de transportes auxiliares dos transportes e correio (2,3%).

Serviços que cresceram no ano

  • Transportes, serviços auxiliares de tranportes e correio: 2,3%

Serviços que caíram no ano

  • Serviços prestados às famílias: -1,1%
  • Serviços de informação e comunicação: -2%
  • Serviços profissionais, administrativos e complementares: -7,3%
  • Outros serviços: -8,9%
Resultado em dezembro

De novembro para dezembro, cresceram os serviços de transportes, serviços auxiliares dos transportes e correios (2,3%); os serviços profissionais, administrativos e complementares (0,6%) e outros serviços (0,7%). O agregado especial de atividades turísticas teve alta de 2,8%.

A receita nominal do setor cresceu 0,9% ante novembro, na série com ajuste sazonal.

Nessa base de comparação, por região, as maiores altas se deram em Roraima (15,1%), Maranhão (5,4%) e Espírito Santo (4,6%). A maiores quedas foram registradas em Tocantins (-12,7%), Ceará (-3,4%) e Mato Grosso (-2,6%).

Já em relação a dezembro de 2016, o volume dos serviços cresceu 0,5%, com contribuição positiva dos transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (4,8%) e dos serviços de informação e comunicação (2,3%).

Nessa base, as maiores altas foram em Mato Grosso (48,8%), Roraima (10,1%) e Amazonas (8%). As quedas mais intensas foram registradas em Tocantins (-18,4%), Ceará (-16,6%) e Amapá (-11%).

 

Fonte – G1 Economia